quinta-feira, 2 de junho de 2011

Falando de AMOR...Jhon Lennon



Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos.
Não contaram pra nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada.
Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade.
Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo.
Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável.
Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um": duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava.
Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável.
Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos.
Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são caretas, que os que transam muito não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto.
Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto.
Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade.
Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas.
Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente.
Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém"
(John Lennon)

Hoje eu vim aqui para dizer que....



Lembro-me que quando adolescente quando me sentia perdida ou tinha algo que considerava tão secreto que não poderia contar nem para minha melhor amiga pegava o meu valioso diário e começa a relatar e sempre iniciava o papo com "aquele ilustre ouvinte " assim: Querido diário hoje vim aqui para....
Pois bem , hoje eu inicio esse texto assim: Meu querido cantinho secreto( agora já não mais tão secreto assim), hoje eu vim aqui para falar de mim, das idéias  que andam rolando aqui dentro dessa cabecinha oca, são tantas que chegam a me sufocar.
Bem, hoje eu quero falar que....
 Quero sair por aí , pés descalços, sentir o vento no rosto...
Quero ser livre, quero poder gritar o que sinto , o que penso, quero poder espalhar por aí minhas idéias inaceitáveis, meus conceitos de felicidade....
Quero uma vida novinha em folha para poder recomeçar tudo de novo, quero uma borracha mágica que apague os erros do passado,hum....Pensando bem os erros não quero apaga-los , me ensinaram  tudo o que eu sei da vida hoje, só quero a chance de recomeçar, é até a chance de cometer erros novos, mesmo que eles me façam sofrer mais que tragam de volta aquela maravilhosa sensação do que é está viva, de sentir com intensidade, de se jogar na vida mesmo sabendo que não tem uma rede de proteção para aparar as quedas....
Ah! quero uma vida de aventuras leves, daquelas que faz a alma ser livre, voar alto, sonhar, realizar, quero a chance de recomeçar tudo de novo e de novo e de novo...
Quero me reinventar, quero.....
Quero fugir daqui, quero um mundo só meu...
Quero um amor novinho em folha, que me faça perder o fôlego , quero  me arriscar de novo, ficar a beira do precipício por amor....
Quero ter a sensação que ainda posso ser feliz ao extremo, mais não uma felicidade inventada, tem que ser aquela que faz a gente sentir-se plena , aquela sensação de que posso tudo, que sou invencível que vale a pena viver!
Quero poder olhar para trás e ver que todas as adversidades foram superadas e que valeu a pena cada cada lágrima derramada, cada ferida que agora é cicatrizada....
E só quero mais uma chance de tentar outra vez....

VASSOURA NOVA VARRE BEM!




Já diz um ditado que escutei em algum lugar qualquer que agora não vem ao caso:Vassoura nova, varre que é uma beleza!
Daí comecei a pensar,  e isso se encaixa perfeitamente nos relacionamentos, sim minhas queridas amigas, vejam só:No início as demonstrações públicas de afetos, os mimos, o grude, os "defeitinhos" são um charme mas daí o tempo passa...Bem aí as coisas dão uma mudada, mas calma não precisam cortar os pulsos, isso não significa que "desandou a maionese", todo relacionamento para amadurecer tem que passar por todas as fases , desde o encantamento do início, depois a fase de amadurecer e conhecer o outro mais a fundo ,para só assim tornar-se sólido.Claro que para passar por todas essas transições tem que haver sentimentos verdadeiros e maturidade de ambas as partes, senão minha cara amiga o negócio não engata.
Como dizia nossas amadas vovozinhas:Tudo no início são flores! Concordo! Quanta sabedorias dessas adoráveis senhoras, mas deixando as vovós de lado voltamos ao fio da meada.
Veja bem, com o passar dos tempo as coisas foram se modificando, já não acreditamos em príncipes encantados, fadas madrinhas e final perfeito, não mesmo!
A gente foi aprendendo com a vida que esse negócio de HOMEM PERFEITO ou MULHER PERFEITA só existe nos contos do Wall Disney ou nos contos dos Irmãos Grimm , aqui no mundo real as coisas são bem diferentes ou como dizem por aí:O buraco é mais embaixo.
A verdade é que com  a chamada "modernização" nesse tal de casa e descasa, junta e separa , começa e termina os relacionamentos tornaram-se meio que DESCARTÁVEIS...Aiiii! Essa foi cruel, juro que doeu admitir isso, mas....Minhas queridas e amadas amigas é verdade vai dizer que você nunca passou por isso?Avá...
Como diria uma jovem escritora e blogueira também chamada Tati Bernadi:Quem nunca saiu com o cara errado que atire a primeira pedra, mas atire nele por favor!!!Essa eu gostei .
Bem eu creio que os relacionamentos que não deram certo, são como cursinhos preparatórios que fazemos,  como cursinhos pré-vestibulares, eles nos preparam para a  verdadeira 'prova-de-fogo", e cabe  a nós levar os conhecimentos dos anteriores para o atual, quando falo  conhecimento me refiro a tentar não cometer os mesmo erros do anterior, e não levar a bagagem emocional dele, não se pode juntar vinho velho com vinho novo, o negócio desanda , e também ficar se culpando por não ter dado certo não resolve ,quando se trata de relacionamentos os dois são responsáveis por tentar fazer dar certo e se deu errado os dois também são responsáveis.
Acho a maior injustiça esse negócio de culpar o ex ou a ex, ou então ficar se culpando , não deu certo por que não era pra dar e acabou e usando mais um dito popular:Águas passadas não movem moinhos! Aí alguém que amo muito falou:É mas molha um bocado de gente, aí me peguei pensando:Molha?Continua mesmo a atingir?Bem, pode ser que sim, se nós permitimos molha sim , encharca até, mas  penso assim:As pessoas só fazem conosco o que nós   permitimos, a gente só é "usado" como dizem por aí,  quando deixamos que façam isso com a gente.
Portanto para ser feliz, quando falo feliz não é aquela felicidade que pré-fabricam nos estúdios de tv e revistas de famosos e tentam nos enfiar goela abaixo, me refiro a felicidade real, temos que superar as dificuldades tais como:Distancia,falta de grana, rotina, defeitinhos, manias, reprovação da familia e cá entre nós:Se você quer um homem ou mulher sem familia procura em um orfanato.
Se houver sentimento verdadeiro e esforço de ambas as partes as coisas vão da certo, e conseguirão viver uma bela história , não vai ser fácil , terão sempre algum contratempo para  superar , mas depende dos dois !

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Relacionamentos a Distância


Ei, você! Você mesmo que está lendo isso nesse exato momento. Você já teve um relacionamento a distância ? Não ? Pois é amigo ou amiga, você tem que ter peito de aço pra isso. Enfim, já amou muito uma pessoa ? Sério, muito mesmo. Já ? Sabe, se você for uma menininha ou menininho que ouve Restart e Funk e acha que amor é o tamanho da bunda ou dos músculos de uma pessoa. Feche meu blog,e é sério, agora. Você não pode amar alguém apenas por sua beleza física, afinal de contas isso vai acabar um dia e se você ficar com esse pensamento, caro amiguinho você vai acabar velho gordo e morrendo como um lobo solitário. Oh, triste verdade. O que eu mais vejo por aí é cara de 18 e 19 anos falando no meio da rua quando passa uma mulher bonita "Nossa, com essa aí eu caso.", primeiro que você começou errado por achar que ela aceitaria casar com você, ela só faria isso se fosse mais lezada que você, aí sim. Segundo que essa mulher vai acabar com pelancas um dia, e quando você perceber isso depois de 50 anos de idade, você vai pedir pra se separar por quê a mulher está envelhecendo? Faça-me o favor. Agora vocês devem estar pensando: "Você se desviou do assunto principal." pois eu digo a você que não meu jovem leitor(a)! Hehe.
Agora chegamos ao ponto onde queria estar. Num relacionamento a distância, você tem que amar muito sua companheira(o), manter um dialogo com ela(o), procurar saber sobre seu dia e se interessar por suas coisas, afinal vocês podem estar a km de distância, não faça de seu relacionamento uma chatice, tem que tentar visitar a pessoa amada, por quê é sempre bom olhar nos olhos. E acima de TUDO, ter confiança na pessoa que você ama, por quê se você ama mesmo, com certeza vai confiar a essa pessoa sua vida. E isso não é pra qualquer pessoa, amigos. Você acha mesmo que o tipo de pessoa que leva em conta as aparências físicas consegue deixar um relacionamento desse em pé ? A resposta é: Não.
Então por quê eu puxei esse assunto, caros leitores ? Vocês devem estar se perguntando.
Por quê o que eu mais vejo é gente superficial falando que vai namorar com fulano do outro lado do mundo por quê acha ele ou ela "gostosinho"(a).

Agora vos digo, que um relacionamento a distância levado a sério é uma das mais bonitas provas de amor. Por quê não é fácil ficar longe da pessoa que você tanto ama sem olha-la nos olhos e poder dizer que a ama. Mas tem aquilo, quem ama mesmo espera. E tudo aquilo que vem fácil vai fácil, se você está lutando por alguém que vale a pena pra você, pode ter certeza que a recompensa virá

Psicólogo lista os sinais que podem revelar uma traição virtual

"As pessoas não precisam necessariamente consumar o ato sexual. Não compartilhar mais as regras de fidelidade com o parceiro já pode ser encarado como traição", diz Alexandre Bez.

Interagir via MSN, em salas de bate-papo e em rede sociais, como Orkut, Twitter e Facebook são hábitos de comunicação que muitas pessoas cultivam no seu dia-a-dia. E as traições pela internet são mais fáceis de acontecerem, pois dispensam qualquer um álibi.

Segundo Alexandre Bez, psicólogo especializado em relacionamento, nos anos 90, com a popularização da internet, houve um aumento no número de traições nos relacionamentos conjugais.

Uma situação corriqueira, aparentemente inofensiva, pode esconder uma traição. Por exemplo, um casal que está descansando em casa à noite, a mulher assistindo TV na cama e o marido, ao lado, interagindo com outra pessoa em seu laptop.

"As pessoas não precisam necessariamente consumar o ato sexual. Não compartilhar mais as regras de fidelidade com o parceiro já pode ser encarado como traição. Uma terceira pessoa presente nos pensamentos é uma traição", diz o especialista.

São vários os fatores que podem levar à infidelidade. A "solidão a dois", vivenciada por centenas de casais, é mais comum do que se imagina. Muitas vezes, a rotina enfrentada por ambos leva à falta de diálogo e entrosamento. "A acomodação física, emocional ou sexual pode ocorrer com o passar dos anos", alerta Bez.

O especialista afirma que a carência afetiva, a instabilidade emocional, a ilusão de uma nova relação, quando a atual já está desgastada e a falta de sentimento em relação ao outro, podem levar homens e mulheres à infidelidade.

De acordo com psicólogo, mulheres traem mais por vingança e raiva, ou quando não se sentem correspondidas no amor. Já os homens traem muito por conta da criação machista, para ter uma sensação de poder ou por imaturidade.

Sinais da traição online

Será que o seu parceiro está se relacionando com alguém via internet? Fique atento a alguns sinais:

Comportamento

A pessoa se torna agressiva, apresenta irritação sem grandes motivos, se torna distante, pouco disponível e atencioso ao relacionamento.

Agenda

Fique atento se seu parceiro arruma desculpas com freqüência para não estar próximo de você. Cursos extracurriculares e reuniões em horários fora do comum podem ser um indício de uma outra pessoa na relação.

Carinho

Diminuição das demonstrações de afeto, além da diminuição de beijos, que é uma das maiores demonstrações de afeto entre os casais.

Egoísmo

Temperamento egoísta mais visível, além da pessoa permanecer várias horas em frente ao computador.


Fonte by Google.

...Orkut, facebook...ParPerfeito o campeão no Ranking.
Eu acho o seguinte, tamanha facilidade de se extrapolar, brincar com as emoções, que infelizmente o ser humano está sim cada dia mais propenso a dar suas escapadinhas virtuais.
Uma pena, pois quem satisfeito está, fora não há de buscar.
Quem ama não trai, pode até olhar pra bunda alheia, a mini saia, pernocas de fora, mas partiu para o _Olá, você é linda, qual seu nome....HamHam perai, quem é essa bruaca ai mesmo?!!
E meninos e meninas, o risco de se queimarem existe.
Pensa bem se vale a pena esse joguinho virtual de paquera, traição e conquista...
E assim vamos levando, sem viver com insegurança mas que sejamos atentos aos "detalhes".

INDICADORES DE QUE HÁ PROBLEMAS SÉRIOS EM UM RELACIONAMENTO

  1. Diminuição dos gestos de afecto. É normal que um casal atravesse períodos de maior afastamento, como é normal que haja períodos em que a intimidade sexual é pouco frequente. Mas é preocupante que se passem semanas (ou meses) sem que os membros do casal expressem claramente o seu afecto através de abraços, beijos, conversas íntimas, brincadeiras e outros mimos. É a diminuição desta espontaneidade que constitui um alerta importante.
  2. Silêncios constrangedores. Não há nada melhor do que sentirmo-nos confortáveis com o silêncio na presença de alguém de quem gostamos – é agradável saber que podemos estar “agarradinhos” sem dizer nada. Mas é penoso lidar com os silêncios “estranhos”, especialmente quando pelo menos um dos membros do casal se sente triste aparentemente sem razão.
  3. Aumento da vontade de estar longe de casa. Todos nós já tivemos de trabalhar até mais tarde, sem que daí resultassem problemas sérios para a relação conjugal. De um modo geral, expressamos as nossas saudades e procuramos usufruir da companhia daqueles que amamos. Quando o cônjuge passa a ter de fazer serões muito mais vezes, quando o trabalho ou qualquer outra actividade passa a roubar demasiado tempo à relação, há razões para alarme.
  4. Quando um quer discutir e o outro não. Há alguns padrões de comunicação alarmantes e este é um deles. Quando um dos membros do casal parece querer discutir quase sempre sobre o mesmo assunto e o outro se fecha sobre si mesmo, evidenciando a vontade de estar sozinho, de se livrar “daquilo”, a relação está claramente em perigo.
  5. Desvalorização do sexo. O sexo não é tudo na vida. Mas se um dos membros do casal insistir em desvalorizar as queixas do outro, agarrando-se à ideia de que uma relação é muito mais do que a intimidade sexual, a relação corre sérios riscos. São frequentes os casos em que as queixas dão lugar à irritabilidade e esta dá progressivamente lugar à apatia, que acaba por ser confundida com concordância. Se o cônjuge deixou de se queixar, não é porque deixou de dar importância ao sexo – é porque começou a desistir. De resto, esta premissa é válida para as queixas noutras áreas da conjugalidade.
De um modo geral, o cônjuge que decide pedir o divórcio expressa o cansaço e a frustração por não ter visto as suas necessidades serem atendidas, apesar das múltiplas tentativas para discutir o assunto. A pessoa queixa-se por não ter sido ouvida, sente-se alienada e, por norma, irritada.

Infelizmente, conheço alguns casos em que o casamento está a morrer aos poucos, ainda que só um dos membros do casal se aperceba do que está a acontecer.

QUANDO A TERAPIA DE CASAL (JÁ) NÃO RESULTA

O Rui e a Carla estão casados há mais de 10 anos e têm duas filhas. Trabalham juntos mas as funções do Rui “obrigam-no” a viagens frequentes. A verdade é que estas viagens poderiam ser menos frequentes e em muitos casos até encurtadas mas cada temporada no exterior corresponde a um elevado retorno financeiro, que possibilita que a família viva em condições bastante acima da média. O Rui é um profissional muito bem sucedido na sua carreira mas chega a estar um mês e meio fora de casa. A Carla habituou-se a gerir a dinâmica familiar durante as ausências do marido, acumulando as funções de pai, mãe, profissional e dona de casa. Concordou com as escolhas do marido mas há vários anos que sente que falta alguma coisa. Sente-se desligada do marido. Nos últimos anos a intimidade deteriorou-se. Ao longo dos primeiros anos, desculpava-se dizendo a si mesma que o marido tinha de trabalhar muito mas era um bom pai e um bom companheiro. De vez em quando queixava-se da solidão, do desamparo, da sobrecarga e partilhava as suas necessidades com o marido: Dizia-lhe que precisava de mais atenção, de mais carinho, de mais tempo a dois. Quando o Rui voltava de uma viagem, tentava mudar o seu comportamento mas ao fim de duas ou três semanas tudo voltava ao “normal”. Às vezes zangava-se e acusava a mulher de não estar satisfeita com nada. Afinal, ele estava a trabalhar “para a família” e não a “passear na praia”. Por que é que o que ele fazia não era suficiente? A Carla acabava por sentir-se culpada e recuava, ainda que se sentisse insatisfeita na relação.

Ao completarem 10 anos de casados, depois de inúmeras discussões acerca desta dinâmica, a Carla expressou a sua saturação. Começou a sentir-se ignorada, rejeitada e enraivecida. Cansada de ver as suas necessidades por preencher e por sentir que o marido não a ouve, pediu o divórcio.

O Rui entrou em pânico. Ama a mulher e não quer perdê-la. Tão pouco quer perder a sua família. Disse-lhe que estaria disposto a fazer tudo para que o casamento resultasse. Pediu desculpa pelos anos de negligência e prometeu mudanças sólidas. Neste caso, como em tantos que tenho acompanhado, a ameaça de divórcio funcionou como um alarme, um despertar para a realidade – o Rui percebeu que depositou muita energia no seu percurso profissional, colocando o seu casamento (e as necessidades da sua mulher) em segundo plano. Agora está disposto a fazer terapia conjugal, ainda que a mulher lho tenha pedido tantas vezes e ele sempre se tenha recusado. Mas é tarde. É verdade que a Carla aceitou vir à consulta, mas fê-lo por pena do marido, que está obviamente a sofrer. Sente-se culpada por vê-lo assim, sente-se triste pelo fim da relação porque tentou que as coisas resultassem durante muitos anos mas foi desistindo, chegando a um ponto em que se desconectou. A terapia conjugal já não vai resultar porque a Carla está emocionalmente divorciada do marido. Tem medo do que a família alargada possa dizer, tem medo da reacção das filhas ao facto de ser ela a querer separar-se mas está segura de que não há retorno.

Por que partilho este exemplo? Porque tenho assistido a muitos casos assim, em que o marido se esgota a trabalhar, seguro de que esse é o seu dever enquanto pai de família. Como as necessidades de uma família não se resumem aos bens materiais, a presença física acaba por ser reclamada quer pela mulher quer pelas crianças. No casamento, as necessidades de ambos precisam de ser claramente expostas e precisam de uma resposta efectiva. É preciso afecto, tempo, compromisso e atenção.

MITOS ACERCA DA INFIDELIDADE


 

ESTA VEM DE UMA POSTAGEM DO BLOG DA PSICÓLOGA CLAUDIA MORAIS

1.º MITO: Toda a gente o faz. A infidelidade é um problema que afecta muitos casais, levando-os, cada vez mais, a procurar ajuda especializada. Quem trabalha com casais conhece a prevalência do problema mas não pode concordar com a ideia de que “toda a gente engana toda a gente”. Esse é um pensamento confortável para quem está na posição de cônjuge traidor. Eventualmente, aliviará algumas consciências, mas não corresponde à verdade. Existem muitos casais que, felizmente, vivem em harmonia sem passar por esta experiência. A verdade e a confiança são parâmetros valorizados pela maior parte dos casais e há muitas relações amorosas construídas nesta base.

2.º MITO: Quando é revelada, a infidelidade conduz, inevitavelmente, ao divórcio. Ninguém casa ou decide iniciar uma vida a dois a pensar na hipótese de ser traído, pelo que a generalidade das pessoas não sabe como reagiria a uma situação deste tipo. Os mais inexperientes tendem a dizer com grande à vontade que jamais perdoariam uma traição, contudo, a experiência clínica mostra-nos que estas palavras nem sempre correspondem à realidade. Na maior parte dos casos a infidelidade não é “o” problema, é uma manifestação de problemas mais complexos. Nesse sentido, há muitos casais para quem esta crise constitui a oportunidade para que a relação amadureça. O facto de os membros do casal decidirem voltar a lutar pela sua relação pode constituir o primeiro passo para o reforço da união.

3.º MITO: Quem trai não ama o cônjuge. Embora seja mais fácil pensar nestes termos, este pensamento está muito longe da realidade. Para muitas pessoas a infidelidade é a resposta possível a uma situação de insatisfação conjugal. Ainda que represente uma saída condenável, o início de uma relação extraconjugal está mais próximo da falta de capacidade para resolver os problemas do casamento do que da falta de amor. Mais: nem todas as relações extraconjugais são fruto de uma paixão avassaladora pela terceira pessoa. A saturação e o desgaste no casamento podem abrir espaço para a entrada de uma nova pessoa. A novidade da relação, baseada na sobrevalorização das qualidades e na subvalorização dos defeitos, confere a frescura que parecia perdida, mas pode dar lugar a sentimentos de culpa fortíssimos.

4.º MITO: A terceira pessoa é mais bonita, mais elegante ou mais inteligente do que o cônjuge. É legítimo que se pense que só faz sentido que sejamos trocados por alguém com “melhor cotação”, no entanto, os casos reais estão recheados de surpresas a este nível. Como referi atrás, o início de uma relação extraconjugal é baseado no que a terceira pessoa traz de novo. Como não há uma relação “oficial”, há questões que não se colocam nesta relação, pelo que tudo parece cor-de-rosa. A terceira pessoa representa, sobretudo, a oportunidade de viver momentos geradores de bem-estar (em oposição aos momentos de tensão do casamento). O que é valorizado é o prazer destes encontros, e não as qualidades pessoais do(a) amante. Alguns cônjuges traídos manifestam a sua estupefacção pelo facto de terem sido trocados por uma pessoa mais velha, mais gorda, ou mais desinteressante.

5.º MITO: A culpa é do cônjuge traído. Embora este seja um mito mais comum entre as gerações mais antigas, ainda não foi ultrapassado na totalidade. Ainda há pessoas que acreditam que a infidelidade só foi possível porque o cônjuge traído “não esteve à altura”. O pior é que há pessoas traídas que assumem este sentimento de culpa, procurando depois alterar o seu comportamento e imagem na tentativa de ir ao encontro das (supostas) necessidades do companheiro. Este preconceito pode levar a comportamentos obsessivos em que a pessoa procura imitar a(o) amante do cônjuge. Trata-se de um caminho sem saída. É preciso olhar para a relação no seu todo: compreender o papel que a infidelidade veio ocupar na história do casal é um processo mais complexo e profundo.

6.º MITO: A infidelidade apimenta a relação. Esta é outra ideia confortável para o cônjuge traidor. Ninguém gosta de ser enganado, seja em que área da vida for. Por isso, a infidelidade não pode ser confundida com o swing ou o poliamor. Nestes casos a presença de terceiras pessoas é um dado conhecido pelos dois membros do casal, pelo que não constitui uma traição. Pelo contrário, o carácter secreto de uma infidelidade é precisamente aquilo que mais faz sofrer o cônjuge traído. A revelação do problema representa uma quebra de confiança que nem sempre é recuperável.

7.º MITO: É possível esconder o affair e proteger o casamento. Mesmo que o cônjuge traído não decida tomar medidas radicais – como a contratação de um detective ou o controlo dos passos do traidor – a maior parte das relações extraconjugais acabam por ser descobertas. Nalguns casos as pistas tornam-se cada vez mais evidentes, noutros é a terceira pessoa que decide abrir o jogo… Infelizmente há cada vez mais casos em que são os filhos a “dar de caras” com o problema. A revelação do segredo pode constituir um forte abalo para todos os membros da família e, ao mesmo tempo, funcionar como um ponto de viragem. Nenhum casamento está protegido quando há segredos desta natureza.

8.º MITO: A infidelidade é mais comum entre os casais que estão sempre a discutir. Quantas vezes somos confrontados com histórias de infidelidade entre pessoas que pareciam, aos olhos de todos, casais modelo? A realidade de cada casal está muito longe da pequena parte a que temos acesso enquanto observadores. Como já referi múltiplas vezes, discutir não é necessariamente mau. Os casais que temem o confronto (e, por isso, não expõem as suas vulnerabilidades) estão tão expostos à ocorrência deste problema quanto aqueles que passam o tempo a discutir. A harmonia conjugal não é mensurável através do número de discussões.

9.º MITO: Quem trai não sofre. A infidelidade não pode ser confundida com um azar, fruto de qualquer conspiração divina. Quem trai faz uma escolha e deve assumir essa responsabilidade. Mas isso não implica que a pessoa mereça ser condenada ou que não esteja a sofrer. Poucas pessoas conseguem manter uma relação extraconjugal sem se sentirem debaixo de forte pressão. Os sentimentos contraditórios por que passam podem ser difíceis de entender para quem acabou de ser traído, mas são absolutamente expectáveis. A atracção pelo desconhecido e pela novidade combinam-se com sentimentos de culpa e amor ao cônjuge e podem gerar a sensação de que não há saída possível. Por isso, há pessoas que procuram ajuda especializada nestas circunstâncias.

CASAMENTO DE UMA FORMA DIVERTIDA!!!



Um homem colocou nos classificados :
- Procura-se esposa.
No dia seguinte ele recebeu centenas de cartas. Todas diziam a mesma coisa:
- Pode ficar com a minha.
O filho pergunta para o pa:
- Papai, quanto custa para casar?
E o pai responde:
- Não sei, filho, ainda estou pagando.
O filho:
- Pai, é verdade que em algumas partes da África o homem não conhece sua esposa até casar com ela ?
O pai:
- Aqui também é assim, filho.
Um casal estava discutindo sobre as finanças. O marido explodiu e falou:
- Se não fosse pelo meu dinheiro, essa casa não estaria aqui.
A mulher respondeu:
- Querido, se não fosse pelo seu dinheiro, Eu não estaria aqui.
Uma mulher estava conversando com uma amiga:
- Fui eu que fiz o meu marido milionário.
- E o que seu marido era antes? – pergunta a amiga.
A mulher responde:
- Bilionário.